quinta-feira, 15 de julho de 2010

Para aqueles que preferem a escuridão, a luz é uma acusação.

Uma reflexão sábia que questiona nossa capacidade de fazer diferença no mundo.
Impressiona-me a quantidade de pessoas que saem por aí a repetir conceitos e “verdades” sem fundamento em nada, a não ser em sua opinião pessoal elevada ao grau máximo de pretensão de que a verdade sempre deve coincidir com opinião dela e,  se não coincidir, a verdade, claro, está “errada”.
Não podemos nos omitir de fazer diferença no mundo, diferença para o bem porque já tem MUITA gente  fazendo diferença para o mal.
Continua verdade, ainda de maneira mais categórica ainda nos dias de hoje, o que Jesus afirmou sobre o sal que não salga e que, portanto, não serve para nada.
A omissão, seja de que natureza for, não é apenas um vazio, é também abrir espaço para que o mal pareça mais forte e para que as pessoas continuem caminhado pela vida seguindo a voz do mais forte ou, por falta de convicções pessoais, seguindo a maioria, como manada, como ovelhas sem pastor.
Nessa perspectiva, é preferível um ateu honesto do que um Cristão omisso.
Pelo menos o ateu,” filho do nada”, é coerente com suas convicções, ao passo que o cristão omisso, mas do que negar suas convicções nega sua essência e sua identidade evangelizadora mais profunda.
Deixa de ser sal,torna-se “insosso”, não serve mais para salgar o mundo.
***
Dan Kennedy, presidente de Human Life
Indivíduos e nações têm a capacidade de realizar grande bem e extremo mal. O mesmo ocorre com instituições e profissões.
É instrutivo que a história seja repleta de evidências de que respeitadas instituições culturais (por exemplo, o mundo acadêmico, os tribunais, os meios de comunicação, a ciência) possam se tornar infectados com a corrupção moral mais radical. No passado, elas “ratificaram” o mal — escravidão, genocídio e outras atrocidades — como “bom”.
As instituições culturais exercem uma influência poderosa umas nas outras e, quando se corrompem, aceleram o mundo político a aceitar o mal como bom. O desejo de agir conforme a moda faz com que muitas pessoas de bom grado sufoquem aquela vozinha baixa que protesta contra o mal que se mascara como totalmente bom.
Toda nossa geração vive a beira da história, e só um tolo creria que sua geração é imune aos males do passado. E assim permanece. “Nunca mais” é, em si, nunca bom o suficiente. A própria ostentação da condenação e o distanciamento elaborado de nossas vidas da injustiça do passado pensamos que garante nossa inocência.
Mas o mal muda seu disfarce; a injustiça aparece em diferente forma. De novo, o mundo político se torna infectado com cegueira para com seus próprios campos de massacres.E assim é em nossa época.
Certas instituições culturais, comercializando em sua autoridade, aprovam o mal moral radical como “bom”. Em verdadeiro estilo elitista, elas travam guerra contra a humanidade sancionando o aborto como a solução para a gravidez não planejada, a eugenia como meio de filtrar uma porção de doenças (por exemplo, filtrando aqueles que as sofrem) e a eutanásia como um tratamento compassivo para o sofrimento no final da vida. Esses são os campos de massacres hoje. Esses são os males sancionados da moda em nossa época.

Escrito no coração

A verdade realmente nos liberta. Para parafrasear G.K. Chesterton: os princípios morais universais que transcendem os governos e a história humana são a única coisa que nos libertam de nos tornarmos escravos do favorecido mal de nossa era.
Esses princípios morais não são um mistério.
Certas verdades morais estão escritas no coração humano. Como o título inteligente de um dos livros do Professor J. Budziszewski deixa claro, há certas coisas que “não podemos saber”*, não importa quantas pessoas finjam conhecer.A história fornece testemunho inspirador dessas almas inflexíveis, livres da cegueira míope de sua era, que falaram e viveram esses princípios. E o mundo é melhor por isso.
Em nossa época, temos também de assumir essa luta. Sem essa contínua luta, a eventual negação de qualquer direito, de qualquer pessoa ou grupo, por qualquer motivo será imposta pelos fortes contra os fracos.
Não devemos permitir que o desejo de adaptação aos modismos sufoque a voz da consciência em nossa época. Precisamos dar testemunho da verdade com nossas palavras e nossas ações, seja qual for a circunstância em que nos achemos. Para a maioria de nós, isso não exige gestos magníficos, ou debate intenso, mas simples declarações de convicção, para nossas famílias, nossos colegas e nossos vizinhos.
Nossa responsabilidade como cidadãos tem de nos conduzir a informar nossas autoridades eleitas acerca de nossa posição sobre certas questões, e nosso voto pelos candidatos precisa refletir nossas convicções.
Em nosso trabalho voluntário, e as instituições beneficentes para as quais doamos, em mil pequenas maneiras podemos alimentar uma cultura da vida. Esse é o importante trabalho que somos chamados para fazer.Nós todos conhecemos o provérbio, é melhor acender uma vela do que praguejar a escuridão. Não é fácil.
Para aqueles que preferem a escuridão, a luz é uma acusação.
Se ousarmos acender uma vela e dispersar as sombras, seremos condenados como inimigos da liberdade e inimigos do “bem”. Esse é um pequeno sacrifício a se fazer ao defender o direito à vida dos membros desfavorecidos, fracos e vulneráveis da família humana.
O que a história registrará sobre nossa geração? O que as futuras gerações escreverão sobre nossa era depende de nós. Nas palavras de Winston Churchill, “Preparemo-nos pois para o nosso dever”. Podemos estar certos de que prevaleceremos. A luz ainda brilha na escuridão, e a escuridão não a venceu.*J. Budziszewski, What We Can’t Not Know, Spence Publishing

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Milly OU Milena? Menina ou Mulher?

Eu sou menina porque ainda acredito nos sonhos mas tambem sou mulher porque vivo com os pés bem assentes na terra... Eu sou menina porque adoro rir e brincar tal como as crianças, mas tambem sou mulher porque sei escolher as alturas certas para rir e brincar... Eu sou menina porque ainda acredito em principes encantados, mas tambem sou mulher porque eu sei que o amor é muito mais que uma historia de encantar... Eu sou menina porque acredito no amor eterno, mas tambem sou mulher,e sei que para ser eterno,o amor tem de ser verdadeiro... Eu sou menina porque tenho esperança num mundo melhor mas tambem sou mulher porque observo que o mundo não e aquilo que gostariamos... Eu sou menina porque ainda acredito na frase"Ser sempre feliz!" mas tambem sou mulher,porque sei que nem sempre temos momentos felizes... Eu sou menina porque eu sigo o meu coração, mas tambem sou mulher e sei que por vezes "devemos" seguir a razão... por isso algumas vezes prefiro ser menina...e seguir o coração... deixando escondida para sempre a razão da mulher em mim...