domingo, 27 de dezembro de 2009

Domingo da Sagrada Família

Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho.
Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão humilde e tão bela, do Filho de Deus. Talvez se aprenda até, insensivelmente, a imitá-lo.
Aqui se aprende o método que nos permitirá compreender quem é o Cristo. Aqui se descobre a necessidade de observar o quadro de sua permanência entre nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo de que Jesus se serviu para revelar-se ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem um sentido.
Aqui, nesta escola, compreende-se a necessidade de uma disciplina espiritual para quem quer seguir o ensinamento do Evangelho e ser discípulo de Cristo.
Ó como gostaríamos de voltar à infância e seguir essa humilde e sublime escola de Nazaré! Como gostaríamos, junto a Maria, de recomeçar a adquirir a verdadeira ciência e a elevada sabedoria das verdades divinas.
Mas estamos apenas de passagem. Temos de abandonar este desejo de continuar aquei o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. Não partiremos, porém, antes de colher às pressas e quase furtivamente algumas breves lições de Nazaré.
Primeiro, uma lição de silêncio. Que renasça em nós a estima pelo silêncio, essa admirável e indispensável condição do espírito; em nós, assediados por tantos clamores, ruídos e gritos em nossa vida moderna barulhenta e hipersensibilizada. Ó silêncio de Nazaré ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor das preparações, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê no segredo.
Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré o quanto a formação que recebemos é doce e insubstituível: aprendamos qual é sua função primária no plano social.
Uma lição de trabalho. Ó Nazaré, ó casa do “filho do carpinteiro”! É aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a consciência da nobreza do trabalho; aqui lembrar que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que sua liberdade e nobreza resultam, mais que de seu valor econômico, dos valores que constituem o seu fim. Finalmente, como gostaríamos de saudar aqui todos os trabalhadores do mundo inteiro e mostrar-lhe seu grande modelo, seu divino irmão, o profeta de todas as causas justas, o Cristo nosso Senhor.

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Milly OU Milena? Menina ou Mulher?

Eu sou menina porque ainda acredito nos sonhos mas tambem sou mulher porque vivo com os pés bem assentes na terra... Eu sou menina porque adoro rir e brincar tal como as crianças, mas tambem sou mulher porque sei escolher as alturas certas para rir e brincar... Eu sou menina porque ainda acredito em principes encantados, mas tambem sou mulher porque eu sei que o amor é muito mais que uma historia de encantar... Eu sou menina porque acredito no amor eterno, mas tambem sou mulher,e sei que para ser eterno,o amor tem de ser verdadeiro... Eu sou menina porque tenho esperança num mundo melhor mas tambem sou mulher porque observo que o mundo não e aquilo que gostariamos... Eu sou menina porque ainda acredito na frase"Ser sempre feliz!" mas tambem sou mulher,porque sei que nem sempre temos momentos felizes... Eu sou menina porque eu sigo o meu coração, mas tambem sou mulher e sei que por vezes "devemos" seguir a razão... por isso algumas vezes prefiro ser menina...e seguir o coração... deixando escondida para sempre a razão da mulher em mim...